Essa frase tem passado bastante pela minha cabeça e sempre me pego dividida entre orgulho e submissão.
Sempre fui uma pessoa muito orgulhosa, tinha um sentimento de auto-suficiência muito forte e propagava isso para quem quisesse ouvir, mas a vida está aí para nos mostrar que nossos paradigmas, muitas vezes, têm teto de vidro e muitos fatos nos últimos tempos trataram de me mostrar que ninguém realmente se basta.
Soberba, conceito exagerado de si mesmo.
Ainda assim, olhando para a multidão, ouvindo conversas de gente simples, que encara com mais humildade certas situações, percebo o quanto ainda sou petulante.
Ás vezes é inevitável fazer comparações e de alguma forma sentir-se “superior” em relação a algo, ou a alguém. E nessas horas volto à questão, qual o limite entre orgulho e submissão?
Subjugar-se o tempo todo é ruim. Quantas relações não são destruídas por que só um lado cede sempre? Mas ao mesmo tempo a vaidade também destrói.
Vejo-me ainda muito nos extremos das duas coisas. Anulação total ou orgulho exacerbado.
Não consegui ainda “elevação espiritual” suficiente para dar a outra face. Pelo menos, não o tempo todo.
Claro que não estou procurando a canonização, nem nada parecido com isso. Mas, a cada dia penso que ainda me falta muito para me tornar um ser humano melhor.
Um comentário:
eu não sou jesus e pra ser bem verdadeira para mim basta estar perto dele. se ele lava meus pecados então não posso ser perfeita... Não sendo ele eu darei é uma porrada e não a outra face, mas isso ja foi diferente e pode ser que um dia volte a ser...
Equilibro desequilibrando.
Postar um comentário