2011- Ano Novo

Eu nunca gostei das festas de final de ano. Na verdade, tenho até uma certa aversão a este período; contraditório, porém, é o desejo que vai crescendo em mim, nos últimos dias de dezembro, de que o tal do ano corrente termine logo. Começo então a ansiar pela “grande” virada.

Na prática, a chegada da meia noite não muda nada, a carruagem não vira abóbora, as coisas e nem as pessoas mudam de lugar. No entanto, em mim é como se com o dia 1º uma nova carga de esperança e de energia renascessem. 

Talvez isso se deva à proximidade do meu próprio ano novo, logo ali na esquina, uma semana depois, talvez seja culpa da inquietude que mora em mim, indefinidamente, ou ainda, seja o simples anseio por mudanças, não consigo afirmar ao certo...

2010 foi um ano chacoalhão, reflexivo, introspectivo, cheio de reencontros e encontros que fizeram com que eu finalmente me reencontrasse em mim mesma e reconquistasse, enfim, a LIBERDADE.

UFA!

Começo este novo recomeço particularmente feliz, serena como há tempos não me sentia, e com uma vontade ENORME de conquistar... o mundo, meu mundo.

A virada teve um sabor diferente, em família, como há tempos não acontecia, acolhida e paparicada, o primeiro dia do ano teve arco-íris, meu símbolo máximo de que coisas lindas se aproximam.

Elaborada já alguns meses, minha lista de desejos tem me guiado para focar naquilo que realmente importa, e tem funcionado como uma corrente maluca, trazendo acontecimentos quase surreais, mas que ao mesmo tempo têm me feito recobrar a confiança de que SIM, o universo funciona de acordo com o que habita nossa mente.

E pensando nisso, desejo, acima de tudo, que este novo ano tenha a cara de um sorriso escancarado e sincero, desfrutado e compartilhado com os seres queridos que fazem parte do meu mundo maluco.

Primeiros raios de 2011, podem entrar...

PS: foto tirada em 31 de dezembro, 2010, minutos antes da virada. Eu, rodando feito doida, no meio da rua... rs.