Pois no meu aniversário deste ano ganhei um presente inusitado, o universo conspirou com minha angústia e mais uma vez disse:
“Eu te liberto das corporações, vá minha filha, vá. Ah, e dessa vez vê se entende e faça algo realmente diferente!”.
Se não entendeu a metáfora, explico letrinha por letrinha, meu chefe entrou com o pé e eu com a bunda, belo presente, não? E realmente foi!
Depois de um mês de viagens – literais e internas – tentando decifrar a mensagem, de repente me recordei do diálogo interno de anos atrás, então passei a me perguntar o que muitos dos meus amigos já me diziam há algum tempo e com isso, um novo bate-papo começou:
Eu: “Por que você não tentar dar aula de inglês?”.
Eu mesma: “Nossa Senhora das Mulas Empacadas, você é devagar para algumas coisas mesmo, né?”.
Eu: “Mas, uma coisa é gostar de idiomas, outra coisa é dar aulas, eu nunca fiz isso, não, melhor não, acho que não vai rolar”.
Eu mesma: “Hello!!! Como nunca deu aulas? Vai me dizer que sua amiga Madá é um fantasma agora?”.
Eu: “Mas era em casa, não tem nada a ver com dar aulas em uma escola DE VERDADE”.
Eu mesma: “Para de se fazer de coitadinha, faça alguma coisa de útil nessa internet, ou melhor ainda, vá pegar o jornal de domingo, quem sabe você se inspira! Afinal, o que você tem a perder?”.
Eu: “É, não tenho nada a perder...” – abrindo o jornal.
Um comentário:
Oi Carol!
Estou adorando essas aventuras 'eu, professora'! Sabe que seu último conselho pra vc mesma era algo que eu precisava ouvir nesse momento!
Que bom que vc voltou com o blog!
Beijo grande e vê se não esquece de Campinas, blz?
Beijão!
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